A engenharia sustentável tem se consolidado como um dos pilares da transformação global rumo a um modelo econômico mais equilibrado. O engenheiro concursado Ricardo Chimirri Candia explica que adotar práticas de Environmental, Social and Governance (ESG) na engenharia é essencial para enfrentar os desafios ambientais e sociais do século XXI. Ao unir inovação, ética e responsabilidade, a profissão mostra sua capacidade de liderar mudanças reais na forma como o mundo produz, consome e se desenvolve.
Como a engenharia sustentável pode transformar o futuro?
A transição para um futuro sustentável exige uma mudança profunda na maneira como os projetos de engenharia são concebidos. A integração entre tecnologia, consciência ambiental e compromisso social torna-se indispensável. A engenharia sustentável não se limita a aplicar soluções verdes, mas busca equilibrar eficiência produtiva e respeito aos limites do planeta.

De acordo com Ricardo Chimirri Candia, incorporar o pensamento sustentável às etapas de planejamento e execução é o primeiro passo para promover essa transformação. Isso inclui avaliar o impacto ambiental de cada decisão, reduzir o consumo de recursos naturais e priorizar materiais e tecnologias que diminuam a pegada de carbono. Ao agir dessa forma, engenheiros e gestores não somente preservam o meio ambiente, mas também fortalecem a competitividade e a reputação das empresas no mercado global.
Quais práticas ambientais tornam a engenharia mais sustentável?
O pilar ambiental do ESG está diretamente ligado à forma como os projetos de engenharia são conduzidos. A busca por eficiência energética, reaproveitamento de recursos e redução de resíduos deve ser constante. Projetos que utilizam materiais recicláveis, adotam fontes de energia limpa e implementam sistemas inteligentes de captação e reuso de água representam exemplos práticos dessa evolução.
Segundo Ricardo Chimirri Candia, incluir a avaliação de riscos ambientais desde as fases iniciais dos projetos permite que as soluções sejam mais eficazes e duradouras. A utilização de ferramentas como análise do ciclo de vida, certificações ambientais e monitoramento de indicadores de sustentabilidade auxilia na tomada de decisões conscientes e estratégicas. Assim, a engenharia contribui ativamente para o alcance das metas globais de preservação ambiental, preparando-se para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas.
Como a engenharia pode gerar impacto social positivo?
Além do compromisso com o meio ambiente, a engenharia sustentável desempenha papel importante no fortalecimento do componente social do ESG. Esse pilar envolve promover diversidade, respeitar direitos humanos e contribuir com o desenvolvimento das comunidades que são direta ou indiretamente impactadas pelos projetos. A adoção de políticas de inclusão social, programas de capacitação profissional e contratação de mão de obra local reforçam o compromisso ético das empresas e melhoram a aceitação das obras pela sociedade.
Como ressalta Ricardo Chimirri Candia, considerar aspectos culturais e socioeconômicos das comunidades desde o início dos projetos reduz resistências e amplia o engajamento dos moradores. Essa postura aproxima empresas e população, gerando benefícios mútuos e resultados duradouros. Em um cenário onde a transparência e o diálogo social são cada vez mais valorizados, o engenheiro torna-se um mediador entre progresso e bem-estar coletivo.
De que forma a governança fortalece os projetos de engenharia?
A governança é o terceiro pilar que sustenta a engenharia sustentável e garante que todos os processos ocorram de forma ética, transparente e responsável. A implementação de políticas de compliance, auditorias independentes e códigos de conduta são práticas fundamentais para assegurar a integridade das decisões.
Para Ricardo Chimirri Candia, um sistema de governança sólido aumenta a credibilidade das empresas e reduz riscos legais e reputacionais. A boa governança garante que as decisões estratégicas estejam alinhadas com os valores de sustentabilidade e com os interesses das partes envolvidas. Ao adotar uma gestão pautada em transparência e responsabilidade, as organizações atendem às exigências de investidores e órgãos reguladores e fortalecem sua imagem perante colaboradores e sociedade.
Autor: Astranis du Fae