De acordo com Fernando Bruno Crestani, a escolha do terreno é uma das etapas mais críticas no desenvolvimento de um empreendimento imobiliário. Atualmente, o uso de geotecnologia tem revolucionado esse processo, oferecendo uma base analítica robusta para decisões mais seguras, estratégicas e rentáveis. O cruzamento de dados geoespaciais com análises de mercado vem se consolidando como um diferencial competitivo para incorporadoras e loteadoras.
O que é geotecnologia e como ela se aplica ao mercado imobiliário?
Geotecnologia é o conjunto de ferramentas e tecnologias que permitem a coleta, análise e visualização de dados geográficos. Entre os principais recursos estão o sensoriamento remoto, os sistemas de informação geográfica (SIG), os drones, as imagens de satélite e os mapas interativos. Quando aplicadas ao setor imobiliário, essas tecnologias possibilitam uma avaliação detalhada de terrenos sob aspectos ambientais, topográficos, sociais e urbanos.
Segundo Fernando Bruno Crestani, o uso da geotecnologia permite identificar áreas com maior potencial construtivo, menor risco ambiental e melhor acesso à infraestrutura urbana, tudo com base em dados concretos e atualizados.
Redução de riscos e maior precisão na tomada de decisão
Ao empregar geotecnologia na seleção de terrenos, as incorporadoras conseguem reduzir consideravelmente os riscos envolvidos na aquisição de áreas. É possível detectar previamente a presença de áreas alagadiças, declividades desfavoráveis, proximidade de zonas de risco ou restrições legais de uso e ocupação do solo.
Conforme aponta Fernando Bruno Crestani, essa abordagem evita surpresas durante as fases posteriores do projeto e aumenta a previsibilidade do investimento. Além disso, a precisão da análise geoespacial contribui para a elaboração de estudos de viabilidade mais completos e estratégicos.
Análise de mercado integrada ao espaço urbano
Outro benefício da geotecnologia é a possibilidade de integrar informações demográficas, socioeconômicas e comerciais às características geográficas dos terrenos. Dessa forma, as incorporadoras conseguem visualizar padrões de comportamento urbano, identificar zonas com alto potencial de valorização e entender a dinâmica populacional de determinadas regiões.
Fernando Bruno Crestani destaca que, ao cruzar dados como renda média, densidade populacional, fluxo de mobilidade e oferta de serviços públicos, é possível antecipar tendências de crescimento e tomar decisões com maior aderência à demanda real do mercado.
Otimização do tempo e da logística de prospecção
Tradicionalmente, a escolha de terrenos envolvia visitas presenciais, consultas cartoriais e análises pontuais, o que demandava tempo e aumentava os custos operacionais. Com o uso de geotecnologia, esse processo se torna mais ágil e assertivo. Plataformas digitais permitem que os profissionais visualizem grandes áreas, filtrem terrenos com critérios específicos e simulem cenários de implantação antes mesmo da visita física.
Assim como frisa Fernando Bruno Crestani, a tecnologia não substitui o olhar técnico do urbanista ou do engenheiro, mas complementa sua atuação com inteligência e eficiência, acelerando a tomada de decisão e reduzindo retrabalho.
Um diferencial competitivo para incorporadoras e investidores
Em um mercado cada vez mais competitivo, a capacidade de identificar terrenos promissores antes dos concorrentes pode representar uma vantagem estratégica significativa. A geotecnologia oferece esse diferencial, ao transformar grandes volumes de dados em insights claros e acionáveis.
De acordo com Fernando Bruno Crestani, quem domina essas ferramentas consegue não apenas reduzir riscos e custos, mas também antecipar oportunidades de mercado e agregar valor aos empreendimentos desde o primeiro passo: a escolha do terreno.
Mais inteligência para um setor em transformação
A aplicação da geotecnologia no mercado imobiliário representa uma mudança de paradigma na forma como terrenos são avaliados e selecionados. Mais do que um recurso técnico, ela se apresenta como uma aliada estratégica para decisões mais inteligentes, sustentáveis e alinhadas às demandas urbanas contemporâneas.
À medida que o setor imobiliário avança rumo à digitalização, incorporadoras que incorporam geotecnologia às suas rotinas de prospecção tendem a liderar o movimento por projetos mais bem planejados, rentáveis e conectados à realidade do território. E como reforça Fernando Bruno Crestani, compreender o espaço a partir dos dados é, hoje, um pré-requisito para construir o futuro das cidades.
Autor: Astranis du Fae