Conforme evidencia Milton Seigi Hayashi, médico e cirurgião plástico, libertar-se dos estereótipos tem sido o lema de muitos homens que, cada vez mais, buscam tratamentos estéticos para valorizar sua aparência sem abdicar da naturalidade. Esse movimento representa uma transformação cultural, quebrando antigos preconceitos e ampliando a compreensão sobre os cuidados pessoais masculinos.
Neste artigo, você vai entender por que os homens estão aderindo a esses procedimentos, quais são as diferenças culturais e anatômicas a serem consideradas e como essa ascensão redefine o conceito de estética no universo masculino.
Por que os homens estão buscando cada vez mais tratamentos estéticos?
Durante décadas, tratamentos estéticos foram associados quase exclusivamente ao público feminino. Contudo, essa realidade mudou. Hoje, os homens procuram melhorar a autoestima, suavizar sinais de envelhecimento e conquistar uma aparência mais saudável. De acordo com Hayashi, o aumento da competitividade no mercado de trabalho, a exposição constante em redes sociais e o desejo de bem-estar são alguns dos fatores que motivam essa procura.

Mais do que vaidade, trata-se de uma forma de cuidado integral com a imagem e a saúde. Os homens têm preferido procedimentos discretos, que proporcionem resultados naturais e mantenham características tipicamente masculinas. Entre os mais procurados estão:
- Toxina botulínica preventiva, para suavizar linhas de expressão.
- Preenchimento facial, especialmente na região da mandíbula, para reforçar o contorno.
- Tratamentos capilares, como transplante e terapias contra a queda de cabelo.
- Tecnologias de estímulo de colágeno, que ajudam na firmeza da pele.
- Cirurgias corporais, como lipoaspiração em áreas localizadas e ginecomastia.
Quais diferenças anatômicas influenciam os tratamentos estéticos masculinos?
A anatomia masculina apresenta características próprias que precisam ser consideradas. A pele dos homens é geralmente mais espessa e oleosa, o que pode demandar doses e técnicas específicas em procedimentos como toxina botulínica ou preenchimentos. Além disso, a estrutura óssea tende a ser mais marcada, exigindo cuidado para não suavizar excessivamente traços que conferem masculinidade, como a mandíbula e o queixo.
Segundo Milton Seigi Hayashi, as diferenças culturais também têm papel decisivo na aceitação e procura por procedimentos. Em algumas sociedades, o cuidado estético masculino já é tradição consolidada, enquanto em outras ainda enfrenta preconceitos. No Brasil, o crescimento da demanda é visível. Homens de diferentes idades e profissões estão cada vez mais abertos a investir em sua aparência, mostrando que o estigma está diminuindo.
Embora muitas técnicas sejam semelhantes, a forma de aplicação e o objetivo estético diferem bastante. Enquanto as mulheres buscam suavidade e delicadeza, os homens geralmente desejam manter firmeza e definição. Como ressalta Hayashi, os protocolos masculinos devem preservar a identidade individual, realçando características que reforcem confiança e equilíbrio, sem exageros ou padronizações.
Quais são as tendências futuras para a estética masculina?
O futuro dos tratamentos estéticos masculinos aponta para métodos ainda mais personalizados e discretos. A integração de tecnologia avançada com protocolos médicos específicos permitirá resultados mais eficazes e duradouros. Técnicas menos invasivas, combinadas a diagnósticos digitais, devem ganhar força, garantindo precisão e recuperação rápida. Essa tendência reforça a ideia de que a estética masculina continuará crescendo de forma natural e culturalmente aceita.
A frase liberte-se dos estereótipos resume o momento atual da estética masculina. Cada vez mais, os homens reconhecem que cuidar da aparência não diminui sua identidade, mas sim fortalece sua autoestima e bem-estar. Com a orientação de Milton Seigi Hayashi, é possível compreender as diferenças culturais e anatômicas e optar por procedimentos que respeitam a individualidade. Assim, a ascensão dos tratamentos estéticos para homens confirma que a estética deixou de ser exclusividade feminina, promovendo qualidade de vida.
Autor: Astranis du Fae