Vendedor criou canal próprio: como proteger seus ativos digitais

Astranis du Fae
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Dr. Jonatas Lucena orienta que cláusulas claras evitam que canais criados por vendedores sejam levados após desligamento.

A internet abriu novas portas para empresas e colaboradores se conectarem com o público. Mas essa liberdade também trouxe desafios jurídicos que muitos negócios ainda não sabem como enfrentar. Um dos mais frequentes é o caso do vendedor que, ao representar a empresa, cria um canal próprio — geralmente no Instagram, TikTok ou YouTube — e passa a divulgar produtos, responder clientes e gerar vendas. Quando essa relação termina, surge a dúvida: quem é o dono desse canal? O Dr. Jonatas Lucena, advogado com ampla experiência em disputas envolvendo ativos digitais, tem sido referência na orientação e proteção jurídica de empresas nesses casos.

O canal é dele ou da empresa?

Essa é a pergunta que dá início a muitos conflitos. O canal está no nome do vendedor, mas divulga os produtos da empresa, usa a identidade visual da marca, compartilha promoções institucionais e responde clientes em nome do negócio. Parece uma simples iniciativa individual, mas rapidamente se transforma em uma extensão da atuação da empresa nas redes sociais.

Quando o vendedor sai da empresa, a situação se complica. O canal permanece ativo, os seguidores continuam recebendo conteúdo — muitas vezes sem saber que aquele profissional já não faz parte da equipe — e a empresa perde o controle sobre sua comunicação. Dr. Jonatas Lucena explica que, juridicamente, o mais importante é demonstrar a finalidade corporativa do canal, mesmo que ele tenha sido criado em nome do colaborador.

O que caracteriza um ativo digital da empresa?

Não é necessário que o canal esteja formalmente registrado no nome da empresa para que seja considerado um ativo corporativo. A Justiça leva em conta diversos elementos para entender se aquele espaço digital serve aos interesses da organização. Entre os principais fatores avaliados estão:

  • Uso da marca, logotipo ou identidade visual da empresa;
  • Produção de conteúdo institucional durante o vínculo profissional;
  • Utilização do canal como meio de atendimento, venda ou divulgação oficial;
  • Investimento financeiro ou estrutural da empresa na manutenção do canal;
  • Divulgação do canal em páginas oficiais ou materiais promocionais da empresa.

Quando esses elementos estão presentes, é possível acionar a Justiça para impedir o uso indevido do canal e reverter a titularidade em favor da empresa. Dr. Jonatas Lucena tem obtido sucesso em processos desse tipo, com decisões que determinam o bloqueio ou a devolução do canal digital.

Proteger ativos digitais corporativos exige contratos com previsão de titularidade, explica Dr. Jonatas Lucena.
Proteger ativos digitais corporativos exige contratos com previsão de titularidade, explica Dr. Jonatas Lucena.

Como agir em caso de conflito?

O primeiro passo é reunir provas. Prints, mensagens, contratos, campanhas publicitárias e qualquer registro que comprove que o canal era utilizado como parte da estratégia da empresa podem fazer toda a diferença. Com base nesse material, o Dr. Jonatas Lucena elabora notificações formais ao ex-colaborador e, se necessário, ingressa com ações judiciais para proteger a imagem da marca e reaver o ativo digital.

A depender do caso, também é possível acionar diretamente a plataforma onde o canal está hospedado, como o Instagram ou YouTube, com fundamentação legal baseada em uso indevido de marca ou identidade institucional.

Evite a dor de cabeça: estrutura jurídica preventiva

Empresas que desejam evitar esse tipo de conflito devem tratar os canais digitais como parte do seu patrimônio — e isso começa com contratos bem redigidos. Dr. Jonatas Lucena orienta seus clientes a incluírem cláusulas específicas sobre ativos digitais nos contratos de trabalho ou prestação de serviços, além de políticas internas que esclareçam a titularidade de perfis, canais e seguidores.

Com esse tipo de estrutura, não há espaço para disputas: mesmo que o colaborador crie um canal, se ele fizer isso em nome da empresa, com recursos ou dentro do horário de expediente, a titularidade é claramente da organização.

Proteção jurídica é sinônimo de segurança digital

Não se trata de desconfiar dos colaboradores, mas de proteger a empresa diante de situações que, infelizmente, são comuns. O ambiente digital exige o mesmo nível de responsabilidade que qualquer outra área estratégica do negócio. Com a assessoria do Dr. Jonatas Lucena, empresas conseguem construir uma base jurídica sólida para crescer nas redes sociais sem correr riscos desnecessários.

A atuação preventiva evita prejuízos, reforça a autoridade da marca e garante que o esforço construído online permaneça sob controle da organização — independentemente de quem passe por ela.

📞 WhatsApp: (11) 2365-9212

🌐 E-mail: [email protected]

💻 Site: www.drjonatas.com.br

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