De acordo com o executivo em saúde, Dr. Lawrence Aseba Tipo, a prostatectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção parcial ou total da próstata e é geralmente realizada para tratar doenças como o câncer de próstata, hiperplasia prostática benigna (HPB) ou prostatite. Embora seja uma cirurgia comum, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que envolve o procedimento, os cuidados necessários antes e após o tratamento, e os possíveis efeitos colaterais.
Desmistifique agora a prostatectomia, e entenda os principais aspectos que você precisa conhecer antes de se submeter ao procedimento.
O que é uma prostatectomia e em que casos ela é indicada?
A prostatectomia é uma intervenção cirúrgica destinada a remover parte ou a totalidade da próstata. Como elucida o Dr. Lawrence Aseba Tipo, a próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga, envolta pela uretra, e seu principal papel é produzir parte do fluido seminal. Este procedimento pode ser realizado por diferentes razões, mas a indicação mais comum é o tratamento do câncer de próstata em estágios iniciais.
Ademais, a prostatectomia pode ser indicada para casos de hiperplasia prostática benigna (HPB), uma condição caracterizada pelo crescimento anormal da próstata que pode levar a dificuldades urinárias. Também é utilizada para situações de prostatite crônica, quando a glândula sofre inflamações recorrentes que não melhoram com o tratamento clínico. O tipo de cirurgia a ser realizada depende do estágio da doença, da idade do paciente e de sua saúde geral.
Quais são os principais tipos de prostatectomia?
Conforme informa o Dr. Lawrence Aseba Tipo, existem diferentes técnicas de prostatectomia, e a escolha do procedimento ideal varia de acordo com o caso clínico do paciente. O principal tipo é a prostatectomia radical, que envolve a remoção total da próstata. Esse tipo de cirurgia geralmente é realizada quando o câncer está localizado dentro da próstata. Outros tipos incluem a prostatectomia parcial, em que apenas uma parte da glândula é removida, indicada para casos de tumores menores ou HPB.
Também há a prostatectomia por robótica, que é uma técnica minimamente invasiva, com menor tempo de recuperação e menos riscos comparada à cirurgia aberta. Por fim, a prostatectomia laparoscópica, que usa pequenos cortes para a remoção da próstata, é outra opção bastante utilizada. Cada técnica apresenta vantagens e desvantagens, sendo importante discutir com seu urologista qual é a melhor abordagem para o seu caso.
Quais são os riscos e o pós-operatório da prostatectomia?
Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a prostatectomia envolve riscos que devem ser avaliados antes da realização do tratamento. Segundo o Dr. Lawrence Aseba Tipo, os principais riscos incluem infecções no local da cirurgia, sangramentos, e complicações durante a recuperação. Além disso, uma preocupação comum entre os pacientes é a preservação da função urinária e da função erétil.
No pós-operatório, é comum que os pacientes fiquem com um cateter urinário por alguns dias para garantir que a urina flua corretamente. Durante o período de recuperação, o paciente pode apresentar dificuldades em controlar a micção, mas isso tende a melhorar ao longo do tempo. Também é importante seguir as orientações médicas quanto aos cuidados com a ferida cirúrgica e realizar fisioterapia pélvica, se necessário, para fortalecer o assoalho pélvico.
Em suma, a prostatectomia é um procedimento cirúrgico importante para o tratamento de doenças da próstata, como o câncer e a hiperplasia benigna. Como indica o Dr. Lawrence Aseba Tipo, com a orientação adequada do urologista, os cuidados pós-operatórios e mudanças no estilo de vida, a grande maioria dos pacientes consegue superar o procedimento e retomar sua qualidade de vida. Se você tem dúvidas ou preocupações, não hesite em buscar informações detalhadas e discutir todas as opções com seu médico.