Itamaraty reage a críticas dos EUA e reforça soberania nacional em defesa do STF e de Lula

Astranis du Fae
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O Itamaraty reage a críticas dos EUA em um momento de tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. Em nota oficial divulgada nesta quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores expressou forte repúdio às declarações do Departamento de Estado norte-americano que criticaram falas recentes do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes. As declarações do governo dos Estados Unidos foram classificadas como ofensivas à soberania brasileira e inadequadas à diplomacia entre nações democráticas.

Segundo o comunicado oficial, o Itamaraty reage a críticas dos EUA reafirmando que tanto o presidente da República quanto os ministros do Supremo Tribunal Federal têm total legitimidade para se manifestar politicamente dentro dos marcos constitucionais. A nota sublinha que as manifestações feitas por autoridades brasileiras representam o exercício da liberdade de expressão e do pluralismo político, fundamentos do Estado Democrático de Direito brasileiro, e não podem ser interpretadas como ações hostis.

O Itamaraty reage a críticas dos EUA com ênfase na autonomia das instituições brasileiras, destacando que o Brasil conduz seus assuntos internos sem aceitar interferência externa. A nota oficial menciona que qualquer tentativa de deslegitimar as declarações de representantes do Executivo ou do Judiciário brasileiros configura intromissão indevida. O texto destaca que essa postura não condiz com a relação histórica de respeito mútuo entre os dois países e não será aceita pelo governo brasileiro.

A origem do atrito diplomático ocorreu após declarações do Departamento de Estado dos EUA, que consideraram como vergonhosas as críticas feitas por Lula e Moraes a ações do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Itamaraty reage a críticas dos EUA argumentando que a liberdade de análise crítica é um direito protegido por lei e que é papel do chefe de Estado e do Judiciário zelar pela integridade institucional, principalmente diante de ameaças à democracia.

Ao afirmar que deplora e rechaça as insinuações feitas por Washington, o Itamaraty reage a críticas dos EUA lembrando que os episódios recentes no Brasil foram amplamente acompanhados e debatidos pela comunidade internacional. As investigações sobre tentativas de golpe e os ataques às instituições brasileiras são tratados com transparência e dentro dos trâmites legais. Portanto, qualquer julgamento externo sobre esses processos é considerado desrespeitoso e precipitado.

O Itamaraty também reforçou que o Brasil continuará a manter diálogo com todas as nações, inclusive com os Estados Unidos, mas o fará dentro de um parâmetro de igualdade e respeito. Ao se posicionar de forma firme, o Itamaraty reage a críticas dos EUA demonstrando que o país não abrirá mão de sua autodeterminação. O governo brasileiro espera que episódios como esse não se repitam, para que as relações bilaterais possam seguir baseadas em cooperação e não em imposições.

No cenário interno, a resposta do Itamaraty foi bem recebida por parlamentares e por membros do Judiciário, que viram na nota uma necessária reafirmação da independência do país. O Itamaraty reage a críticas dos EUA também como forma de fortalecer a imagem internacional do Brasil como uma democracia consolidada, com instituições fortes e compromisso com os direitos civis e políticos, sem aceitar tutelas estrangeiras sobre decisões nacionais.

Com essa resposta firme e articulada, o Itamaraty reage a críticas dos EUA ao mesmo tempo em que busca manter os canais de diálogo diplomático abertos. O episódio evidencia os desafios da diplomacia brasileira em tempos de polarização política e tensões geopolíticas, exigindo equilíbrio entre a defesa dos interesses nacionais e a manutenção de boas relações internacionais. O recado está dado: o Brasil dialoga, mas não se submete.

Autor: Astranis du Fae

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